sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ludoterapia - o brincar como elemento psicoterapeutico




Atualmente, os pais buscam o consultório na esperança de aprender lidar melhor com seus filhos.

O jogo é a linguagem natural da criança. Assim, a terapia infantil, mais comumente conhecida como ludoterapia (ludo=brincar, jogar) precisa ser feita mediante a análise dos jogos. É observando suas reações e projeções, seu diálogo com os brinquedos que podemos chegar ao âmago do problema da criança que sofre.

Numa orientação psicológica para crianças, temos como recursos de avaliação vários procedimentos e testes de apoio, mas a observação psicológica do brincar é muito valiosa perante todo contexto apresentado por esta.

A criança que não brinca está doente, física e/ou psiquicamente, então é fundamental procurar o motivo do seu desajustamento. Nenhum caminho, entretanto, será mais curto para devolvê-la a saúde do que propiciar-lhe todas as oportunidades para que inicie o jogo, "seu jogo" que significa para ela "a correção da realidade insatisfatória". O próprio adulto quando a realidade é demasiado dolorosa ou difícil de ser superada tende para a fantasia e sonha acordado. A criança, quando brinca é como se sonhasse - modifica a realidade ou repete os fatos dolorosos a fim de poder libertar-se de tensões ou pressões intensas. Esse tipo de jogo tem um sentido vital e um valor fundamental a readaptação no plano real.

Ao brincar ou jogar a criança projeta seus sentimentos, mágoas, hostilidades e preocupações e com ajuda profissional começa entender e elaborar de maneira melhor estas emoções. É o momento de "jogar para fora" tudo o que está guardado e assim libertar-se.

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