quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Exercício de Autoconfiança





Autoconfiança em termos simples significa confiança em si mesmo. Para inspirar confiança aos outros, é necessário aprender a ter confiança em si.O desenvolvimento da autoconfiança começa na infância. Uma educação super protetora ou autoritária dada pelos pais pode resultar em filhos inseguros e despreparados para assumir responsabilidades. Pais que permitem que as crianças expressem suas próprias opiniões e desejos estimulam o desenvolvimento da capacidade de decidir com confiança.
Cultivar autoconfiança deve ser um exercício constante, buscando vencer os medos e superar as fragilidades. Para tanto, a auto-estima exerce uma influência fundamental. Gostar de si mesmo, acreditar que pode e que é tão inteligente e competente quanto os outros é essencial para o êxito.
No entanto, a autoconfiança é extremamente volátil. No decorrer da vida, nossas experiências vão arquivando monstros imaginários em nossa mente e podem miná-la. Rejeições, perdas, conflitos, crises e erros podem mudar a nossa vida de acordo com a maneira que as enfrentamos. Há pessoas que não se levantaram mais depois de alguma derrota. Outras perderam a esperança depois de sofrerem perdas.
Pessoas de sucesso, autoconfiantes, não são pessoas privilegiadas, tampouco possuem características genéticas superiores. A verdade é que a maioria das pessoas ainda não aprendeu os segredos para usar a mente de forma positiva e útil, apenas de uma forma negativa e destrutiva.
Ficamos dependentes de coisas e pessoas para nos sentir bem. E isso gera uma vida de frustração, pois nunca estamos felizes com nossa própria imagem. Sempre queremos mais e mais. Mas felizmente existe uma forma de mudarmos isso. Através do uso de estratégias psicológicas, podemos reprogramar nossa mente, mudando drasticamente a forma de pensar e agir.
Como fazer este treinamento? O primeiro passo é estar disposto a correr riscos. Errar em alguma decisão é inevitável, mas ao passo que assumimos o direito de decidir, vamos corrigindo as nossas rotas e adquirindo autoconfiança.
A tomada de decisão, como qualquer outra técnica que você queira aperfeiçoar, melhora na medida em que a pratica com mais freqüência. Quanto mais decisões você toma, mais percebe que está de fato no controle da sua vida. Você se sentirá tão ansioso para se defrontar com os desafios futuros, que verá como uma oportunidade para estabelecer novas distinções e passar sua vida para o nível seguinte.
Outra medida importante é não se submeter aos sentimentos derrotistas. Lutar pelos seus objetivos nem sempre será uma tarefa fácil, mas com perseverança é possível alcançá-los. Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.
Quem confia em si mesmo, não desiste dos seus projetos, muito pelo contrário, contagia outros a acreditar neles.
Em suma, a autoconfiança é necessária em tudo que fazemos. Na profissão, nos relacionamentos ou em qualquer outra situação nada nos motivará melhor que a nossa própria convicção de que podemos ser ou fazer algo.
Esteja sempre motivado para ser aquilo que desejas ser em tua vida.

Crises da adolescência






Seu filho vai mal na escola, não faz a lições e é completamente desinteresado?
Então vamos começar nossa conversa discutindo um pouco sobre esse momento da vida dele que é o início da adolescência e a entrada na puberdade
.
Nessa faixa etária, as mudanças que ocorrem na criança podem perturbar seu desempenho intelectual e os fracassos escolares não são raros: recusa em estudar e queda do rendimento escolar estão freqüentemente associados a essas mudanças. Escuto muito queixas como essas, de pais de adolescentes: "Meu filho mudou. Ele que era tão bonzinho, tornou-se agressivo, não quer ouvir nada, contesta tudo, acha que sempre tem razão".
Esta fase é um momento crítico em que a criança sai da infância para entrar no mundo adulto e isso significa que deverá, de agora em diante, dirigir a sua vida, falar em seu próprio nome e fazer escolhas sexuais. É a famosa crise da adolescência, fonte de conflito e sofrimento tanto para os pais quanto para o próprio adolescente.
De onde vem a crise da adolescência?
A entrada na adolescência é um momento de separação: é a renúncia à segurança da infância e seu ambiente protetor. A criança não pode mais recuar diante da incontestável evidência da maturação sexual. Ter uma profissão, trabalhar, ter sucesso. É preciso crescer e tornar-se adulto, mas o desejo de ir em frente e o medo do desconhecido se misturam. Essa contradição entre o desejo de se afastar da família, de se tornar independente e autônomo, e o desejo de ficar sob sua proteção gera conflito e angústia e é difícil de ser vivida pelo adolescente. Suas atitudes tornam essa contradição clara: ora brinca ou esperneia como uma criança, ora reivindica o direito de dirigir. Esse medo é à base da crise da adolescência.
O desejo de se afirmar faz o jovem reivindicar sua liberdade, mas se os pais o deixam ele fazer tudo sem colocar limites, queixa-se de que não o levam em consideração e que não se interessam pelo que lhe acontece.
Para nós, pais, o momento não é menos difícil e compreender a razão das mudanças de nosso filho não nos ajuda a resolver a situação, mas pode aliviar o sofrimento. O jovem pede liberdade, mas ao mesmo tempo deseja que os pais imponham limites, por mais paradoxal que isso possa parecer. Ele se queixa dos limites, mas a severidade lhe dá segurança e, principalmente, permite a contestação, a revolta e a auto-afirmação. Nessa idade, nada é pior do que pais bonzinhos, complacentes e permissivos que não se possa contrariar nem atacar!
Você deve estar se perguntando: "Mas então nós temos que ser um escudo para os seus conflitos?". Eu lhe digo que sim. Mais do que um escudo, um porto seguro. Façam o que acham certo, cobrem o que acham que devam cobrar, sustentem suas palavras e agüentem as pancadas. O que importa é que ele esteja seguro do amor de vocês e que vocês não tenham medo de perder o seu amor. Não se preocupem, também, em reduzir a distância que se abriu entre vocês. Nós, pais, sempre achamos que nós é que não conseguimos nos aproximar, quando são eles mesmos que colocam essa distância. Nesse momento, o jovem está tentado construir a sua própria intimidade e tem horror a trocas demasiadamente pessoais. Ele não passa horas trancado no quarto sem dar sinal de vida? Chega da rua e vai direto para o quarto como se não houvesse ninguém em casa? Isso nos irrita e, principalmente, nos angustia porque nos põe em contato com a nossa impotência. Nos faz pensar que somos incapazes de nos aproximar de nosso filho adolescente. Entenda que o que ele quer dizer é isso: "Compreendam-me sem entender, não façam perguntas, mas respondam-me todas que eu fizer e não me peçam nada".
Outra angústia que muitos adolescentes conhecem é freqüentemente responsável pelo desinteresse súbito pelos estudos. Para se afirmar é necessário ir contra alguma coisa. O adolescente tenta romper com o passado, particularmente com os valores nos quais acreditou até então, os valores de sua família e de seu meio social – a inteligência, os estudos e o sucesso passam a ser negados. Nós nos surpreendemos porque não percebemos que é o nosso desejo que está sendo frustrado: nosso filho está tentando sonhar com outra coisa. Assim, nessa idade, o fracasso escolar pode ser tomado como uma atitude de oposição e de revolta, como qualquer outra do adolescente.
O que fazer então?
Infelizmente, não há receitas nem fórmulas mágicas como nós gostaríamos que houvesse. Lições de moral e conselhos não são necessários porque ele já os conhece. Sustentar as regras e os limites é importante e tentar dialogar o máximo possível. Quanto aos estudos, é importante garantir que ele produza pelo menos o mínimo para não perder o ano, sem fazer disso um campo de batalha.
Talvez a idéia de por alguém para estudar com ele diariamente pode funcionar, principalmente se for uma pessoa sensível aos problemas próprios da adolescência e que possa estabelecer com ele uma relação que não o ameace.

domingo, 16 de outubro de 2011

Vazio interior



Um “vazio” pode representar uma falta, uma perda, uma limitação, uma situação mal-resolvida ou outras infinitas representações. O significado que daremos aos nossos “vazios” é individual, assim como a forma como vamos lidar com eles. Alguns, de fato, parecem ter nascido conosco, outros vamos acumulando ao longo dos anos. Geralmente eles envolvem ou estão associados a alguma forma de sofrimento, em maior ou menor grau. Embora tenham origem emocional, psicológica, muitos podem ser sentidos fisicamente. Assemelham-se e são sentidos como um buraco no meio do nosso peito.
Ainda que alguns não sejam desconfortáveis, podem ser percebidos de forma indesejada e a idéia de preenchê-los com alguma coisa (ou alguém), geralmente transmite uma (falsa) sensação de conforto para a pessoa naquele momento. É comum que as pessoas optem por preenchê-los, mas muitos também são ignorados, racionalizados ou até mesmo negados pela própria pessoa. Infelizmente, nem todas as estratégias imaginadas para lidar com nossos “vazios” são satisfatórias. Algumas, inclusive, podem dar origem a novos. Às pessoas que, para fugir ou encher seus vazios, recorrem sempre a novos relacionamentos ou a vícios/dependências diversas (álcool, drogas, cigarro, jogos, etc), saibam que estarão fazendo um esforço semelhante a “tapar o sol com a peneira”. Funciona?
Certamente estas não são as maneiras mais apropriadas e saudáveis para lidarmos com nossas faltas, nossas perdas, limitações, frustrações, etc. Há outras possibilidades, porém muitas pessoas não conseguem visualizá-las em determinados momentos da vida. Às vezes, a busca de ajuda profissional é muito importante para facilitar esse processo, além de nos dar a possibilidade de tomarmos consciência que um vazio não necessariamente deva ser preenchido com algo para que nos sintamos pessoas melhores.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Reiki - o poder da cura

O Reiki é uma técnica de imposição das mãos que transmite energia para o equilíbrio físico, psíquico e espiritual. De origem japonesa seu significado é "energia vital universal".


Aprendi a práticar o Reiki e tenho recebido grandes benefícios. Por isso, resolvi escrever sobre o tema. Em especial, quero agradecer a minha amiga e Mestra Arquidamia Carraci , que me orientou na formação desta técnica (do Espaço de Terapias Holísticas - Chama Cristika)


O movimento do ser humano ao não compreender algo é a negação. O da ciência é tentar explicar. Motivado por este interesse, o biólogo Ricardo Monezi, mestre em fisiopatologia experimental pela Faculdade de medicina da USP e pesquisador da unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, resolveu estudar a fundo a técnica de imposição de mãos conhecida como Reiki. Começou seu trabalho com camundongos com cancêr, tentando derrubar a tese usual de que as terapias complementares produzem só um efeito placebo. "O animal não cria vinculo com o terapeuta imaginando que será curado nem tampouco alimenta nem um tipo de fé". Os ratos foram divididos em três grupos. Um deles não passou por nenhum tratamento, outro foi cuidado com a imposição das mãos; e o terceiro foi apenas coberto com luvas térmicas. Somente os que receberam energia das mãos apresentaram resultados positivos: o sistema imunológico deles teve maior capacidade de destruir os tumores. A descoberta gerou outro trabalho, agora avaliando o efeito do Reiki em idosos. A prática gera mudanças fisiológicas e psicológicas, como a diminuição da depressão, da ansiedade e da tensão muscular, além do aumento do bem-estar e da qualidade de vida.


A maioria das práticas, chamadas de curas prânicas, vem do Oriente e existe há mais de 6 mil anos. Já foram descritas pelos historiadores antigos muito antes da vinda de Cristo. Há referências sobre isto, num papiro encontrado nas ruínas de Tebas, antiga capital do Egito, entre 1550 e 1067 a. C. Sabe-se que Jesus foi o expoente máximo da cura pela imposição das mãos.

Bem, acredite você ou não, a física atual não consegue classificar a natureza dessa força, mas vários estudos indicam que se trata de energias eletromagnéticas de baixa frequencia que conseguem transmitir ao receptor forçar positivas.

Sendo assim, estar aberto a receber o que nos faz bem é simplismente maravilhoso. Você não acha!!!

Fonte - Texto adaptado da Revista Claudia/ setembro de 2011.







quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pense positivo todos os dias





Você já parou para pensar o quanto nossos pensamentos podem influenciar em nossas emoções, sentimentos, comportamento e nossas sensações - inclusive físicas. Em quantas situações você se torna/tornou refém dos seus pensamentos?
A nossa mente é como se fosse um “centro de poder” da onde se originam e formam todos os nossos pensamentos, idéias, fantasias, imaginações, decisões. Infelizmente nem todos esses pensamentos, idéias, etc. são positivas. Muitas ou a grande maioria podem ter um caráter negativo, destrutivo para a própria pessoa. Porém não acho interessante iniciarmos uma batalha contra tais pensamentos. Acho mais válido e produtivo lançarmos um olhar inteligente, e por que não dizer racional, sobre esses pensamentos e pensar inicialmente o motivo dele ter se originado e posteriormente buscar nesse pensamento algo que possa te acrescentar, por menor que isso seja.
Ter o poder do que iremos pensar é uma tarefa muito difícil. Todos querem dominar a própria mente, utilizá-la a próprio favor, mas não sabem nem por onde começar. Uma tentativa de colocar ordem no nosso “caos mental”, é inicialmente identificando quatro níveis de pensamento:
* Pensamento negativo: É o pensamento crítico, raivoso, egoísta, que só traz tristeza e inquietação.
* Pensamento inútil: É aquele que remói o passado, que se preocupa com aquilo que foi ou deveria ter sido, ou seja, aquilo que não podemos mais controlar.
* Pensamento necessário: “Preciso fazer isso”, “Preciso fazer aquilo”.
* Pensamento positivo: Gera calma, amor e criatividade, estimulando a harmonia e felicidade.
Certamente ao longo de nosso dia e nossas vidas, permutamos por estes quatro tipos de pensamentos, dando mais ênfase a um ou outro consciente ou inconscientemente.


Bem, o que apenas posso dizer é que esse poder de controlar tudo que pensamos e sentimos está no lugar mais óbvio: dentro de nós. Exercitar isto de forma positiva se torna um hábito e nos ajuda a alcançar o esperado.


Eu acredito nisto, e você?




Fonte: George, Mike. Aprenda a relaxar

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tolerância à frustração




Quando desejamos algo, criamos expectativas em relação ao nosso objeto de desejo, mas e quando o que esperamos não se realiza? Como lidar com essa situação? Estou falando de tolerância à frustração. Mas o que vem a ser isso?


De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa, é um substantivo feminino, que vem do verbo frustrar e que significa “1. Desiludir, decepcionar. 2. Anular, inutilizar. P. 3. Malograr-se, fracassar.” Percebo como cada vez mais as pessoas se encontram despreparadas emocionalmente para lidar com situações adversas e deixo aqui o meu convite a reflexão.
A sociedade da qual fazemos parte funciona a mil por hora e um número significativo de pessoas buscam fugir de tudo que desagrada, visando apenas a felicidade e a constante satisfação.


É na infância, que a criança começa a lidar com a frustração e os pais são fundamentais nesse processo educativo, auxiliando a criança a adquirir um comportamento emocional saudável, transmitindo a esse ser em desenvolvimento o que é essencial, aceitável e adequado para conviver em sociedade. Saber lidar com a frustração nos torna mais aptos a lidar melhor com o outro e com as situações que ocorrem durante a vida e esse processo está em constante desenvolvimento.
Muitos pais confundem educar com criar seus filhos a partir do momento que:
- Fazem tudo o que os filhos pedem com medo de perder seu amor;
- Cedem diante da insistência dos filhos;
- Defendem os filhos mesmos que estejam errados;
- Prometem castigos e não cumprem;
- Fazem pelo filho algo do qual já são capazes de fazer sozinhos;
- Abrem mão de tudo para satisfazer os filhos.
Nesse sentido, é preciso estar atento à forma de contato que se estabelece com o outro e com o meio, não cabe justificar sua maneira de ser, na educação que obteve dos pais. Digo isso, pois é muito comum responsabilizarmos o outro, sem assumirmos nossa cota de responsabilidade.
Não significa que não tendo aprendido a lidar com a frustração enquanto criança, a pessoa esteja impossibilitada de aprender quando chega à idade adulta. Costumo dizer que só paramos de aprender quando morremos, temos a possibilidade de evoluir sempre! Enquanto adultos, como lidar com eventos frustrantes? A frustração se apresenta em vários níveis, de acordo como a pessoa percebe o fato. Vale lembrar que uma pessoa pode tirar de letra e assimilar tranquilamente um fato, enquanto outra passa pelo mesmo e sente muita dificuldade emocional para lidar com ele.
Existe um ditado popular que diz o seguinte: “Se a vida te oferecer um limão, faça dele uma limonada”. E é mais ou menos assim, você tem o poder de fazer com o seu limão o que quiser. Em vez de ficar se lamentando e dizendo: - Porque isso aconteceu comigo? Pense no que você pode fazer a respeito, que aprendizagem você pode tirar da situação. Existem pessoas que preferem remoer o passado a seguir em frente. Remoer o passado envenena nossa alma, deixa-nos engessados e paralisa nossa vida. Aprenda a colocar o foco na solução em vez de ficar remoendo o problema!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dicas de como estudar




O estudo é um trabalho que necessita de ferramentas capazes para facilitar o processo de aprendizagem. Uma metodologia de estudo pode ser uma grande ajuda, pois, quando utilizada adequadamente, o aluno obtém sucesso.
Não existe um único método de estudo, nenhum método é ideal para todas as pessoas. Cada pessoa, a partir de sua forma pessoal, vai descobrindo a maneira mais eficaz de aprender novos conteúdos.
É bom lembrar que todo assunto novo é aprendido por associação de conhecimentos anteriormente apreendidos, daí a importância de estar sempre em dia com suas tarefas.
É preciso, portanto, criar uma metodologia própria, conciliando estudo, lazer e outras atividades, sem esquecer algumas observações fundamentais:


Local:
Deve ser bem iluminado, bem ventilado e sem excesso de estímulos visuais ou sonoros.Separe bem seu local de trabalho do seu local de lazer.
Tenha sempre em mãos sua agenda e seu material didático.

Tempo:
Procure estudar num horário mais ou menos fixo, para que você crie o hábito de estudo.Não estude durante longas horas. Faça pequenas pausas.
Controle e respeite seu horário de estudo. Agindo assim, você evitará o cansaço provocado por tarefas e estudos intensivos de última hora.

Aulas:
Participe das aulas, fique atento, mantenha-se concentrado, anote os pontos mais importantes, pois isso vai ajudá-lo a visualizar melhor a matéria e facilitar a leitura e o estudo em casa.Procure tirar as dúvidas na aula. Evite acumulá-las.Estudar, realmente, é um trabalho difícil. Exige disciplina a qual se adquire a partir de uma prática.
Aproveite melhor suas horas de estudo de forma planejada, organizada e determinada.
Se precisar de ajuda, procure orientação com seus professores, coordenadores, psicólogos ou mesmo com seus pais. Esses podem ajudá-lo a organizar suas atividades e melhorar seus estudos.

Orientação de Estudo.
Estudar é aprender, leia e interprete com suas palavras tudo que está sendo lido.
O saber e a cultura são os bens mais preciosos de um indivíduo e de um povo. Vale a pena investir neles muito esforço pessoal, daí a importância de um bom método de estudo. O uso adequado desse método lhe proporcionará mais segurança no seu estudo, senso crítico mais apurado, melhor capacitação profissional, além de diminuir sua ansiedade frente às verificações, pois estudando um pouco a cada dia, você diminuirá a carga de estudo às vésperas das provas.
O método é um caminho que facilitará a realização e o êxito de uma atividade. Todo método deverá estar de acordo com a atividade e seus objetivos.
Foram elaboradas algumas sugestões que poderão ajudá-lo no seu estudo, tanto em sala de aula como em casa. Observe que tudo depende de sua participação e organização.


Use todos os sentidos:
A repetição estimula a memória. Procure prestar atenção às aulas, ler a matéria em voz alta, anotar informações mais importantes e discutir o conteúdo com os colegas. Com isso você grava as informações por meio de vários sentidos, facilitando o aprendizado.


Não espere a matéria acumular:
Esteja sempre com a matéria em dia. Se a matéria acumular, você vai ser obrigado a fornecer muitos dados à sua memória em pouco tempo. Desse modo, as informações não ficam retidas no cérebro e logo são esquecidas.

Adote o método das associações:
Crie associações entre aquilo que precisa aprender e fatos importantes da sua vida. Isso vai fazer com que você se lembre com mais facilidade do que aprendeu.
Procure, pois, criar o seu próprio método de estudo, preocupando-se com sua formação profissional futura, mas também com seu crescimento e desenvolvimento como pessoa, nos seus diversos aspectos: intelectual, cultural, esportivo, recreativo, religioso e sócio-afetivo. Lembre-se sempre de que não se aprende para a escola e sim para a vida!

Para que estudar?
Estudamos para melhorar nosso desempenho na vida escolar, nas avaliações, na vida profissional e, principalmente, para desenvolver a capacidade de pensar por conta própria.

Veja como você pode fazer para aproveitar melhor o estudo:
1. Estudar mais a disciplina que menos gosta. Estudar aquilo que se gosta é prazer: trabalho é aprender o que parece difícil;
2. Distinguir “não gostar do professor” com “não gostar da matéria”.
3. O medo de tirar nota atrapalha no estudo. Não estudar por nota, estudar porque ficará diferente e melhor;
4. Ninguém aprende nada sem se interessar. Procurar criar interesse. Uma pessoa inteligente descobre interesse nas tarefas mais enfadonhas;
5. Caso esteja com problemas pessoais, não se culpar por não conseguir estudar. Procurar aconselhar-se com alguém;
6. Não estudar com freqüência as matéria mais parecidas, uma pode atrapalhar a outra. Intercalar Português com Matemática, Física com História etc. A mudança de método é uma forma de descanso mental.
7. Fazer da escola um lugar de orientação. Estudo mesmo é o que se faz por conta própria. Não coloque toda a responsabilidade pela compreensão de conteúdo nas mãos do professor, o máximo que ele pode fazer é orientar;
8. Organizar um horário não só para estudos, mas para todas as atividades;
9. Criar também um ambiente de estudo, não deixar que as circunstâncias atrapalhem o trabalho;
10. Fixar o lugar e as horas em que estuda, isto ajudará a obter concentração e transformar-se-á em hábito.


FONTE: Içami Tiba - Aprendendo a aprender

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Despertadores de Roberto Shinyashike





Na Índia, os mestres sempre dizem: os problemas são despertadores que tentam acordar as pessoas para vida. Aproveite para acordar logo, antes que o próximo despertador faça mais barulho. Pense nisso: são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem.



Problemas e doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas. Alias, problemas e doenças guardam muita semelhança entre si. Infelizmente, a maioria das pessoas quando ficam doente, cai num lamentável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre os avisos que essa doença está enviando.



São poucos os que se perguntam: Por que meu organismo ficou enfraquecido e permiti que a doença o atacasse?
Uma doença é sempre um aviso, e embora muita gente não presta atenção nele. Assim como os problemas os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado.
No começo pode ser uma leve dor de cabeça, um recado para que você pare e analize o que está faltando em sua vida.
Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando. Você usa paliativos e não percebe que o que precisa é mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença. Elas são recados que precisamos levar a sério, principalmente doenças que se repetem. Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão, todos esses distúrbios querem nos mostrar algo que não está certo em nossa vida. Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de crescimento pessoal
Assim como as doenças, os problemas pessoais nos enviam avisos. Se você tem um problema que está se repetindo em sua vida é chegada a hora de fazer uma análise do significado e poder superá-lo. E tenha muito claro que, no momento em que supera um problema que o acompanha por algum tempo, uma nova pessoa nasce dentro de você.
A Psicossomática - Você sabia que a Psicossomática é uma ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades da Medicina e da Psicologia para estudar os efeitos sociais e psicológicos sobre o processo organico do corpo e da mente.
Segunda a Psicóloga Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós, elas tem origem num estado de não-perdão.



Veja alguns dos significados;
Dor de cabeça = tensão, revolta, contrariedades emocionais.
Pensamento - Paz e alegria. No meu mundo tudo está bem

Dores no estomago = incapacidade de assimilar novas idéias
Pensamento - Eu assimilo novas idéias, o mundo concorda comigo.

Herpes = prolongada suspensão nervosa.
Pensamento - Eu estou descansado de todos os meus pensamentos, que a paz esteja comigo e não o medo.

Saiba mais no Livro "Você pode curar sua vida" de Louise Hay.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Por que meu filho vai mal na escola?




É natural ter problemas na escola? Sim, mas tem aluno que está sempre com dificuldade. Os pais então se perguntam: Por que meu filho vai mal na escola?
Geralmente ao descobrir que o filho vai mal, a primeira reação dos pais é a negação ou a culpabilidade. Eles se questionam de quem é a culpa, do filho que não estuda direito? Deles, pois não tem tempo para ajudar? Ou da escola que não sabe ensinar?
Antes de procurar um culpado, é importante que exista uma investigação, tanto por parte dos pais, quanto dos educadores para averiguar as dificuldades.
São inúmeros os fatores que levam um aluno a apresentar dificuldades. Elas podem aparecer por motivos emocionais, orgânicos, sociais e familiares. Também podem existir problemas neurológicos que irão atingir a capacidade cerebral nas áreas do entendimento, interpretação, leitura, escrita, cálculos e outros.
Na verdade identificar as causas destas dificuldades requer uma intervenção especializada. Um psicólogo, especializado em psicopedagogia tem o preparo para diagnosticar este tipo de problema (mais informações na página atendimento psicopedagogico deste blog).
Porém, antes de buscar a ajuda de um profissional, os pais podem estar atentos a alguns fatores importantes na escola. Comecem verificando se a sala de aula é muito numerosa, isto desfavorece o aprendizado de quem já tem dificuldade. Confiram se o material didático utilizado é objetivo e bem explicativo. Conversem com a equipe de apoio e professores para poder entender o processo escolar com mais clareza. Vejam se as normas e regulamentos da escola são compatíveis com os valores da atualidade. Lembre-se que identificar o problema do aluno antes do final do ano pode evitar a reprovação.
É fundamental que os pais estejam atentos ao desenvolvimento acadêmico de seu filho de forma que: observem se ele faz as tarefas, acompanhem as notas do boletim, estejam presentes nas reuniões, acompanhem o site do Colégio para saber o que está acontecendo e verifiquem sempre a agenda escolar. Lembre-se que a aprendizagem é um processo continuo, e os pais também devem ter esta continuidade na vida de seu filho.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Abaixa a irritação








Como entender a irritação? Ninguém acorda irritado gratuitamente. Sempre existe uma causa; pode ser uma situação que se instala naquele momento, ou algo que já vem se acumulando a mais tempo.
Podemos dizer que uma irritação constante com os mesmos ou semelhantes fatos pode tornar-se uma neurose. Calma, não se irrite com este diagnóstico! Tenha paciência... Leia mais estas poucas linhas para entender. Este tipo de neurose surge quando a pessoa acha que tudo deveria acontecer como ela quer, e não como as coisas são, principalmente nos relacionamentos humanos. Esperar que o outro aja sempre como você imaginou é realmente querer viver irritado. Ninguém pauta constantemente suas ações pensando em como você faria isto ou aquilo. E se existir alguém assim, que jamais age de seu próprio modo, certamente sofre de outro tipo de neurose, talvez mais grave que a sua.

Não dá para impor sempre o seu método aos outros e também não se pode viver eternamente submetido aos caprichos alheios. A humanidade vive melhor quando sabe aproveitar bem as diferenças e se enriquecer com elas, em vez de combatê-las.

Seria também muito pobre o homem pensar que poderia viver somente com suas as próprias verdades. Isso lhe traria monotonia e uma consequente depressão. A propósito, esta depressão nada mais seria que raiva (ou irritação) engolida. Ela gera insatisfação que faz parte desta depressão e torna a pessoa mal-humorada e irritável. Esta irritação não desaparece simplesmente. Ela se transforma em sintomas psicossomáticos (gastrite, pressão alta, alergias, asma, etc) ou depressão. Ao ser manifestada, a irritação joga para os outros pedaços de uma explosão. Se cada um reagir irritadamente a esses pedaços, vai-se estabelecer uma guerra. E todos terão de pagar pelos escombros.

Nossa, quanto coisa pra pensar não é? Dá até pra se irritar! Ter que pensar toda hora no que é mais adequado, no que traz menores sofrimentos para as pessoas, no que dá melhores resultados para que todos vivam felizes. Ufa!! Ninguém é de ferro para conseguir reagir sempre com a milenar sabedoria zen. Mas, se realmente quizermos viver melhor em sociedade, no lar, na vida a dois, acredite: vale a pena buscar um equilíbrio para conquistar esta tão desejada harmonia.

Se você anda exaltado melhor é se cuidar para proteger os outros da sua irritação e a si mesmo. Falando francamente: atualmente o tempo anda tão escasso e o prazer tão caro e difícil que ninguém quer desperdiçá-lo convivendo com os irritados.

Segue algumas dicas para mudar o rumo da irritação;

1. Procure descobrir as causas de sua irritação e tente mudar o rumo dos acontecimentos.

2. Procure uma nova saída para velhos hábitos irritantes.

3. Não alimente as irritações alheias.

Assim, em vez de escravos da irritação, aproveitamos dela para sermos mais sábios e felizes com as pessoas que amamos. Então, abaixa a irritação!!!


Aguarde "Abaixa a irritação - parte II.



Texto adaptado do livro - "Abaixo a irritação - como desarmar essa bomba-relógio na relacionamento familiar" de Içami Tiba.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dividindo tarefas com os filhos






Pais saudáveis preparam seus filhos para arcarem com as suas responsabilidades. Com o passar dos anos, os pais devem delegar à criança o poder de se cuidar. Isso é muito diferente de abandonar totalmente o filho para que ele se vire sozinho.


Nada é mais gratificante para a criança do que a sensação de ser capaz de realizar algumas coisas, principalmente quando o benefício é para ela mesma. Ela estampa no rosto um ar de vitória quando se veste sozinha, amarra o tênis, pega um copo de água. Cada realização para ela é um aprendizado.

O que caracteriza a auto-estima é a capacidade de gostar de si mesmo por conseguir realizar suas vontades e necessidades. Essa auto-estima difere da auto-estima gratuita, que provém do fato de ser amada por seus pais. Não adianta nada se sentir amada pelos pais se ela não se sentir capaz de merecer seu próprio elogio por ter sido capaz de satisfazer suas vontades e necessidades.

Cabe aos pais, delegar a criança tarefas que ela já é capaz de cumprir. O que ela aprendeu é dela. A mãe deveria ficar orgulhosa pelo seu crescimento, em vez de sentir-se lesada por não ser mais útil.
Então, a criança vai crescendo e as tarefas podem se tornar mais complexas na medida de suas capacidades. É importante se conscientizar que ela não tem a pressa do adulto para executar algo, afinal ela está aprendendo. Também lembrar que a perfeição não é algo que possa ser cobrado. Atropelar a criança transmite a ela a sensação de incapacidade.
A responsabilidade é consequência da confiança que a mãe depositou no filho para a realização de algo que lhe cabe naturalmente. A mãe reconhece a capacidade, passa a contar com a colaboração da criança e por sua vez esta incorpora a tarefa como sendo algo importante e bom.
Por exemplo: escovar os dentes sozinho, quanto mais a mãe permitir que o filho brinque com a escova, assumindo a tarefa de finalizar a limpeza dos dentes, tanto mais a criança terá prazer disso. Mas, escovar os dentes pode virar um castigo quando o adulto não tem paciência de esperar o fim da brincadeira. Pior ainda, se usar a escova de dentes como uma arma, que invade a boca da criança.


Os filhos maiores -Quando a mãe executa para o filho maior algo que ele já é capaz de executar sozinho, ele deixa de exercer sua capacidade e dentro de si registra a mensagem: "Eu sou capaz, mas porque vou fazer se minha mãe faz para mim".
O mecanismo da folga é, no começo, uma malandragem consciente que em pouco tempo se transforma em hábito. Com frequencia, a criança não se vê folgada. Sente-se, ao contrário, lesada quando a mãe deixa de fazer o que sempre fez por ela. Depois, passa a cobrar como fosse dever da mãe.

Rapidamente esta falta de limites começa se estender para outras áreas: tarefas escolares não cumpridas, desorganização de seus pertences, falta de cuidados com sua higiene pessoal, etc. Mais tarde na juventude, má administração financeira, desorganização, e descontrole de sua rotina.

O que fazer para reverter a situação?

É preciso uma reformulação familiar para se alterar este esquema. Enquanto houver quem se sufoque pelo folgado, sua folga será mantida.



Você pode ler mais sobre este tema no livro - "Disciplina: Limite na medida certa" de Içami Tiba

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ansiedade - uma vilã do tempo

Vivemos numa sociedade em que a maioria das pessoas acredita que a ansiedade é algo normal. Nem sempre...

Alguns dos sentimentos vividos pela ansiedade são angustia, nervosismo, preocupação, podendo ocasionar também insônia, dificuldades de relaxar, de concentração e irritação em excesso. O corpo também sinaliza que algo não está bem, pois podem ocorrem dores de cabeça, tontura e dores musculares. A partir daí, se torna algo excessivo passando a ser caracterizado como ansiedade generalizada, que pode levar a crises de pânico.
As crianças também são vítimas da ansiedade vivendo no mundo de hoje. Mas, ainda não sabem descrever esta emoção. Habitualmente é um adulto que se apercebe do sofrimento que lhe está a provocar.
Podemos distinguir a ansiedade dita normal e a ansiedade patológica, ao avaliar a duração e a proporcionalidade em relação ao estímulo.
Quando a criança está permanentemente ansiosa, a sua resposta é mais intensa do que ocorre noutras crianças da mesma faixa etária, estaremos certamente perante um quadro de distúrbio/transtorno de ansiedade.
Como acontece nos adultos, a prevalência dos transtornos da ansiedade nas crianças é elevada. Uma em cada 10 crianças ou adolescentes apresenta algum quadro de ansiedade patológica. Os mais comuns são: ansiedade de separação, transtorno de ansiedade excessiva, as fobias específicas, a fobia social e o transtorno de pânico.
O tipo de intervenção depende do grau de ansiedade da criança, podendo ser necessário o recurso a medicação e psico
terapia. Na dúvida procure um especialista.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bullying



Bullying, palavra de origem inglesa cada vez mais pronunciada entre os muros das escolas, consultórios de psicologia e psiquiatria. O substantivo nasceu de um adjetivo, bully, que significa valentão. Quando os valentões se multiplicam, eles viram bullies.

Podemos dizer que o bullying abrange todas as atitudes agressivas, intensionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor, angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima.Dessa forma observa-se que não se trata de algo novo, pois todas essas práticas descritas acima sempre existiram, seja na escola ou na própria família, mas só passaram a ser estudadas a pouco tempo e com o crescimento tecnológico, houve uma modernização nesse tipo de relação, pois as “zoações” foram também para o mundo virtual, que é o chamado cyberbullying. As consequências do bullying, afetam o desenvolvimento social, emocional e escolar da vítima; podendo criar uma baixa na auto estima, queda de rendimento escolar e resistência a frequentar a escola. Ao contrário do que se acredita o bullying não ocorre somente na adolescência, já foi observado que seu início começa na educação infantil e no ensino fundamental, estendendo-se até a idade adulta, onde este costuma repetir tais comportamentos com seus filhos e colegas de trabalho. É necessário estar atento aos tipos de brincadeiras e ao comportamento das crianças desde tenra idade. Os pais devem conversar com seus filhos sobre o assunto, mostrar a importância do respeito mútuo e de saber respeitar as diferenças de cada um, não incentivar atos violentos e sempre observar as razões para os comportamento apresentados.

Acredito que muitas escolas ainda estão despreparadas para enfrentar o problema com o tamanho que ele tem. A escola é o grande laboratório para crianças e jovens, pois é onde eles convivem com outros. Sem um trabalho de prevenção, o ambiente escolar se contamina e todos são afetados negativamente: as vítimas, os agressores, as testemunhas e as famílias.

Algumas pistas para identificar os agressores (segundo Profº Dan Olweus, da universidade de Bergen, na Noruega, ele é pioneiro nos estudos de bullying)
Na escola:
A criança faz brincadeiras ou gozações com os colegas diariamente.
Coloca apelidos pejorativos.
Insulta, menospreza, ridiculariza e difama sem sentir culpa.
Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga os tímidos.
Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá soco, pontapé, beliscão, puxa cabelo, envolvem-se em discussões e desentendimentos.
Pegam materiais escolares, dinheiro, lanche e outros pertences dos colegas sem consentimento.
Em casa:
· Volta da escola com as roupas amarrotadas e exibe certo ar de superioridade.
· Apresenta atitude desafiante e hostil com pais e irmãos.
· Tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém frágil.
· Porta objetos e dinheiro sem justificar a origem.

Deseja saber mais: A revista Capricho, da editora abril, lançou em outubro de 2010 a campanha “Diga não ao Bullying” – o blog capricho.com.br/bullying já teve 1 milhão de acessos. Visite-o também.

Conteúdo do livro “Bullying- Mentes Perigosas nas escolas” – de Ana Beatriz Barbosa Silva- Ed. Objetiva

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mudanças



Nossa vida está em transformação, a cada dia, a cada minuto, ciclos vão e vem.

Muitas pessoas acreditam que para haver mudanças em suas vidas é preciso que o outro (chefe, família, amigo, etc) inicie este processo. No entanto, não é assim que funciona. Se você deseja que algo se modifique, comece por você! Afinal quando mudamos, tudo e todos que estão ao nosso redor se modificam.
O processo de mudança nem sempre é fácil e agradável, afinal sair da zona de conforto é experimentar o diferente.
Por isso, é importante que o processo de cada um seja respeitado, cada pessoa tem um tempo e dinâmicas diferentes; valorize cada degrau alcançado.
Para promover estas mudanças, é importante que o indivíduo entre em contacto consigo mesmo e perceba como se relaciona com o outro e com o meio em que vive. Observe seus pensamentos, sentimentos e crenças (positivas e negativas) e a partir daí poderá ampliar seu auto conhecimento, tendo mais consciência das escolhas que deseja fazer em sua vida.
Você já pensou nas mudanças que deseja para sua vida em 2011?

TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade




O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas: 1.Desatenção e 2. Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como a memória. São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento. A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo Comportamental. O tratamento com fonoaudiólogo está recomendado nos casos onde existe simultaneamente Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia). O TDAH não é um problema de aprendizado, como a Dislexia e a Disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, a desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. É necessário que os professores conheçam técnicas que auxiliem os alunos com TDAH a ter melhor desempenho.

Texto adaptado do site: www.tdah.org.br
(Associação Brasileira de Déficit de Atenção - ABDA)


Orientação Psicológica durante a Gestação




Uma boa orientação psicológica durante a gravidez pode ajudar a entender o turbilhão de emoções que você irá enfrentar ao longo dos meses de gestação.

Uma ocasião tão especial requer muitos cuidados. É hora de arrumar nossa casa interna para acolher este ilustre convidado: o bebê!!
O período gestacional quando desejado é recheado de alegria, mas junto com o crescimento da barriga vem as dúvidas, temores, anseios e fantasias.
A intensidade desta mistura de sentimentos em relação a situação de ter um filho varia não só de pessoa a pessoa, mas também de época ou de momento de vida que atravessamos: pode ser mais sentida na gestação ou depois do nascimento.
Nesta hora vale contar com o apoio dos amigos e familiares. É importante trocar experiências com outras grávidas, cuidar do corpo e da mente. Seu equilíbrio emocional reflete em seu bebê.
Converse, desabafe, entre em contato com seus sentimentos. Ande, nade, medite, durma mais... Tenha uma alimentação balanceada, tome florais, faça massagens e continue suas atividades. Procure estar feliz. Com a "casa interior" em ordem podemos garantir uma gestação mais saudável e um desenvolvimento posterior tanto físico quanto emocional do bebê.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ludoterapia - o brincar como elemento psicoterapeutico




Atualmente, os pais buscam o consultório na esperança de aprender lidar melhor com seus filhos.

O jogo é a linguagem natural da criança. Assim, a terapia infantil, mais comumente conhecida como ludoterapia (ludo=brincar, jogar) precisa ser feita mediante a análise dos jogos. É observando suas reações e projeções, seu diálogo com os brinquedos que podemos chegar ao âmago do problema da criança que sofre.

Numa orientação psicológica para crianças, temos como recursos de avaliação vários procedimentos e testes de apoio, mas a observação psicológica do brincar é muito valiosa perante todo contexto apresentado por esta.

A criança que não brinca está doente, física e/ou psiquicamente, então é fundamental procurar o motivo do seu desajustamento. Nenhum caminho, entretanto, será mais curto para devolvê-la a saúde do que propiciar-lhe todas as oportunidades para que inicie o jogo, "seu jogo" que significa para ela "a correção da realidade insatisfatória". O próprio adulto quando a realidade é demasiado dolorosa ou difícil de ser superada tende para a fantasia e sonha acordado. A criança, quando brinca é como se sonhasse - modifica a realidade ou repete os fatos dolorosos a fim de poder libertar-se de tensões ou pressões intensas. Esse tipo de jogo tem um sentido vital e um valor fundamental a readaptação no plano real.

Ao brincar ou jogar a criança projeta seus sentimentos, mágoas, hostilidades e preocupações e com ajuda profissional começa entender e elaborar de maneira melhor estas emoções. É o momento de "jogar para fora" tudo o que está guardado e assim libertar-se.

Dez mandamentos para bons relacionamentos







  • Dedico este texto a todos os casais e famílias que compartilharam comigo momentos de reflexão e crescimento pessoal durante meus atendimentos clínicos. Abraços a todos...
  • Antes de achar-se uma pessoa incompreendida, tente compreender aqueles que estão a sua volta.
  • Nunca deixe de ser verdadeiro consigo mesmo.
  • As pessoas anseiam por reconhecimento. Se você optar por ver o lado positivo delas e as elogiar quando for adequado, elas se sentirão lisonjeadas e você também sairá ganhando com isso.
  • Um relacionamento é como um pregão da bolsa: tanto pode estar em alta como em baixa. É ilusão achar que pode ser estável o tempo todo. Po isso, vale a pena se reciclar sempre, para manter a "eletricidade" da relação.

  • Os relacionamentos são uma via de mão dupla: para conviverem bem, as duas partes têm de ceder em alguns momentos. Um meio-caminho para um fim de uma relação a dois é quando só um dos parceiros impôe sua vontade.

  • Quando sentimentos negativos são reprimidos, sentimentos positivos ficam reprimidos também, e isso pode causar indiferença colocando tudo a perder.

  • Lembre-se sempre que homens e mulheres são seres com profundas diferenças no modo de pensar e agir. Procure observar o outro para saber interpretar os sinais emitidos por ele.

  • Os pais dão cada vez mais autonomia aos filhos, mas é preciso ensiná-los a assumir as responsabilidades que decorrem desta liberdade.Ex: Delegando-lhes tarefas na administração da casa.

  • Um bom pai não é necessariamente aquele que convive com os filhos o tempo inteiro, e sim aquele que não se faz ausente nos momentos críticos. Uma boa metáfora é que os filhos são como carros de corrida, e os pais uma espécie de pit stop onde eles se abastessem.

  • Dizer as pessoas que elas estão erradas é uma ótima maneira de conquistar inimigos. Admitir que você está errado pode ser uma boa maneira de começar uma amizade.

Conselhos estraídos dos Livros Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus, de John Gray; Disciplina, limite na medida certa, de Içami Tiba; Limites sem Trauma, de Tania Zagury; Decifrar pessoas, de Jo-Ellan DImitrius; Faça amigos, de Andrew Matthews e Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A arte de dizer "não" aos filhos



Porque é tão difícil dizer NÃO aos filhos
no mundo de hoje?

Um dos fatores é a falta de tempo. Vivemos uma época em que os pais trabalham muito. De fato, o tempo para a criação dos filhos diminuiu, mas o prejuízo maior disso é a culpa que os pais sentem e a forma que tentam compensar.
Na tentativa de suprirem a falta na vida dos filhos, alguns pais assumem uma postura omissa ao impor limites e corrigir comportamentos inadequados. É comum os pais chegarem ao consultório com pensamentos como: “Mas eu quase não fico com ele. Quando tenho oportunidade, quero fazer tudo para ele!”
Procure lembrar que não é a quantidade que fará a diferença, mas sim a qualidade. Essa qualidade pode ser adquirida de forma simples no cotidiano, seja numa refeição em família, jogando bola juntos, vendo um filme que a criança gosta ou enchê-las de palavras de incentivo. Enfim, aproveitar o tempo em que está com a criança para gerar boas lembranças no futuro.
Ter momentos de qualidade com os filhos inclui também o dizer “não” com coerência. A criança precisa de alguém para norteá-la sobre o que é certo ou errado e ninguém melhor que os pais para fazer isso. Ter coerência significa dizer não quando necessário seguido de uma explicação compreensível para a criança, ou seja, porque ela não deve se comportar dessa maneira.
Ser capaz de transmitir valores pessoais, afetivos e sociais, impondo limites consistentes, é o maior desafio dos pais. É um treino diário e um processo de aprendizagem mútuo. Requer observação das necessidades da criança, que mudarão ao longo de seu desenvolvimento, provocando mudanças na tarefa de educar. É um processo dinâmico que requer muita paciência, coragem e amor.